quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quero viajaaaar

Nada é tão motivador como a possibilidade de viajar. Na expectativa de uma viagem, faculdades são suspensas, pedidos de demissão são engavetados, namoros são revalorados, casamentos são prorrogados, filhos são adiados. Em casos mais extremos, casas próprias deixam de ser compradas, carros escapam de ser trocados, videocassetes se conformam com menos cabeças que os do vizinho. Tantos sacrifícios têm uma recompensa garantida: pouco a pouco você vai se tornando um sujeito "viajado". Ser viajado é mais simpático do que ser culto, mais interessante do que ser inteligente e quase tão bacana quanto ser rico.
Viajamos para fugir de tudo. E para ter saudades e o devido valor de casa, família e amigos. Viajamos para descansar. E para voltar mais cansados do que fomos. Viajamos para livrar das obrigações e da monotonia de todo dia. Para sair tanto do país, quanto do continente ou do próprio ocidente e abrir a mente e horizontes lá no outro lado, o qual nos parece tão distante. Para ter a agradável e confortável obrigação de visitar todo dia museus, monumentos, igrejas, templos, shows, danças, dentre outras modalidades tradicionais e na essência da cultura local, e claro, diversas praias paradisíacas e surfar as tão sonhadas ondas perfeitas (antes só vistas em filmes e revistas), e mesmo assim ter a certeza que a busca delas é eterna. Viajamos para experimentar coisas diferentes, para ter dor de barriga e passar por perrengues. Para comprar o que não precisamos e pagar com o que não temos. Para sentir e realmente tar milionário por um tempo, de tantos "zeros" nas cédulas monetárias de alguns países. Para acomodar em backpacker's junto com outros mochileiros de várias nacionalidades e conhecê-los; trocar experiências, relatos e roteiros de viagens já realizadas e aquelas ainda idealizadas; e festar muito, muito mesmo... Para andar de trens, metrôs, ônibus, aviões, balsas, barcos, motocicletas, teleféricos, tuck tuck's... Para saltar de lugares temidos e extender seus limites. Para reparar e tentar compreender a política e religião assim como as leis e os usos e costumes das pessoas. Para não entender os outdoors e estranhar as grafias e unidades convencionalmente por eles usadas (como por exemplo: de medida na thailandia que é "tantos braços do rei"), para desobedecer alto-falantes e para equivocar com cardápios. Para, junto com um dicionário tradutor e a própria convivência com as pessoas, arriscar o idioma local. Para surpreender e aprender com a simplicidade, alegria, hospitalidade e generosidade de povos realmente pobres. Para rever conceitos e valores da vida (que infelizmente para alguns é cheia de futilidade e ostentação). Para gentilmente pedir a desconhecidos (geralmente japonêses, kkk nd contra) que tirem fotos que depois vamos obrigar conhecidos a ver. Para investigar se os Mcdonald´s que lá gorjeiam não gorjeiam como cá. Para fazer extensos tratados sociológicos sobre povos exóticos já no primeiro dia de estrada. E, principalmente, para na volta ter quilos de histórias para contar e toneladas de quilos para perder...

Roubei na cara dura de um orkut HEHE :P

domingo, 7 de novembro de 2010

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Quem não corre riscos nunca irá conquistar nada. Vá sem medo, pule no abismo, cometa erros, faça loucuras, afinal, isso é viver. #xoxo

;)

uma gota só não faz tempestade!